Dulce María: Meu personagem, Karla Martín, é muito divertida.Qual é o seu papel no filme?
Meu personagem se chama Karla Martín, uma garota de boa família, que de uma forma ou de outra têm tudo. Pratica Equitação (Arte de cavalgar), e digamos que ela esteja acostumada que os homens a desejem; Porém, se depara com Alberto (Valentino Lanús), um sujeito cavalheiro que preenche todas as condições para ser o homem ideal, mas está casado, embora ela não saiba. Ele se aproxima dela sem nenhuma intenção e ela se interessa ao saber sobre ele e o livro que escreveu. É a primeira vez que Alberto está caindo em tentação com Karla, o resto… terão que assistir ao filme para saberem. (risos)Como foi a preparação do seu personagem?
Meu personagem, Karla, é muito divertida, é uma jovem normal que não tem tantos problemas em sua vida, quer se casar, conhecer alguém que vale a pena, pois está cansada de conhecer só grosseirões. Nos primeiros dias de gravações foi algo muito engraçado, porque Karla monta à cavalo e eu – na vida real – não sei montar. Precisei me preparar para fazer cenas em cima do cavalo, e foi muito satisfatório me vestir com o uniforme de equitação das garotas que se dedicam a esta disciplina.Como tem sido a mudança no teu perfil de atuação ao passar de novelas à cinema?
Tem crescido. Fiz um filme que se chamou ¿Alguien ha visto a Lupita?, que estreou no ano passado. Foi minha primeira experiência no cinema e nele interpretei Lupita, uma garota totalmente diferente da personagem que encarno agora; era uma menina meio autista que estava um pouco louca. A experiência de trabalhar com cinema tem sido divertida, sobretudo por voltar a atuar depois de estar dedicada 100% na música.Teu objetivo final na incursão do cinema é chegar em Hollywood?
Honestamente não tenho buscado ou trabalhado para isto, porque tenho me focado mais na música. Seria uma grande honra para mim, mas agora que estou começando uma carreira no cinema e não é nisto que estou focado no momento.Sobre o filme, tem caído em tentação?
Sempre existem esses tipos de relações em que sabemos que não vai chegar a lugar nenhum, que não são boas para você, mas acabam aí. De fato, meu primeiro single "Inevitable", fala um pouco disso. O que acontece com as tentações é que tem que ter muita força de vontade para não cair em tentação em algo que sabe que não tem sentido.Dulce María é tão doce quanto seu nome?
Não, (risos). Na realidade, muitas pessoas me dizem: “você faz jus ao seu nome” e a mim incomoda muito, porque acredito que sim – tenho um lado obviamente sensível para certas coisas -, mas também tenho caráter.Sabemos que RBD marcou sua vida, que sabor te deixou?
RBD nos abriu as portas do mundo; foi uma experiência intensa em todos os aspectos – emocional e profissional-, pois nos exigia estar todos os dias, durante cinco ano, viajando em turnês, e dois anos e pouco fazendo a novela "Rebelde". Foi muito duro estar fora de casa e da família. Foi um grande desafio, mas sem dúvida todo esforço tem sua recompensa e nisso foi o carinho das pessoas. Me deixou uma fortaleza muito grande, me ensinou a lutar e acreditar que sim se realizam as coisas quando realmente se luta até o final.Conseguiu deixar o papel de Roberta Pardo, a revolucionária rebelde?
Acredito que desde antes de interpretar este papel, eu já tinha algo dela, e obviamente agora tenho um pouquinho mais. Certamente na vida precisamos ser um pouco mais diplomáticos que Roberta, porque crescemos e aprendemos outras coisas, mas esse espírito rebelde sempre o trago por aí, sempre anda comigo. (risos)Sentiu em algum momento que perdeu popularidade?
Realmente eu não estou atenta sobre popularidade. Na verdade, trabalho nesta carreira desde os cinco anos de idade e o trabalho é o mesmo, te conhecendo ou não te conhecendo, no final são as mesmas responsabilidades. No pessoal, o que me importa é poder fazer projetos que me preenchem.Acredita que herdastes o talento que possuía sua tia-avó Frida Kahlo?
Não sei. É uma grande honra saber que tem algo dela em meu sangue. Acredito que cada pessoa é um indivíduo independente e toda a arte e sensibilidade era algo só dela; mas se pudesse escolher algo dela que me inspira – e não sei se tenho comigo-, é que toda a dor que ela sentiu transformou em arte. Em vez de chorar e dizer "que infeliz sou", o transformou em arte. E agora é mundialmente conhecida, admirada e imortalizada por suas obras.O que significa a música para você?
É algo que aprecio muitíssimo. De fato, após concluir minha participação no filme, começarei a gravar meu segundo CD. Ainda não tenho um nome para ele, mas há várias composições minhas. Será um CD mais divertido, com outra proposta musical. Coti, um famoso produtor argentino, produzirá parte desse CD junto a Carlos Lara, quem esteve presente na maioria dos discos de RBD.Plaza Sésamo, El Club de Gaby, Retrato de Familia e Quimera, formam parte do seu começo, o que tem mudado em você desde então?
(Risos) Muitas coisas. Aí só tinha 7 anos, era uma menina. Não tinha ideia de nada, só estava alí, para mim era normal e natural. Nunca imaginei que esta seria minha carreira, coisa que agora sei, pois é do que vivo e o que me apaixona fazer. Com 15 anos foi que me dei conta de que era a isto que queria me dedicar. Frequentei escola aberta para continuar os estudos, entrei no grupo "Jeans" e como estava viajando constantemente, não podia continuar o segundo grau normal. E aos 17 anos entrei para estudar música na Fermatta – uma academia de música do México -, mas estudei só um semestre, me convidaram para "Rebelde" e não tive mais tempo livre.Em que outros projetos se encontra mergulhada atualmente?
Em gravar o CD. Tenho sido chamada para fazer novelas, mas amo a música e quero dedicar todo meu tempo a isso. E claro, a este filme, que após filmá-lo, virá a promoção e depois sua estréia… Só nos resta esperar.Fonte: estilos.com.do
Tradução: DulceBrasil.com
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